3 de novembro de 2010

A nova noite do Porto

Permito-me sublinhar - a propósito de uma reportagem do JN do passado sábado - três dos argumentos apontados por um entrevistado para o sucesso da nova movida portuense: o aumento de vinte por cento dos alunos de Erasmus, responsabilidade da UP; a razia registada na zona industrial pelas rusgas da Noite Branca, responsabilidade da PJ; e finalmente a desertificação da baixa, que permite aos bares estarem abertos até tarde sem receberem queixas dos vizinhos, esta última da responsabilidade da (in)acção da Câmara Municipal do Porto. É até irónico que uma não acção por parte do executivo camarário resulte numa coisa positiva para a cidade.
Só espero que a nova movida não descambe num caos de pessoas e carros pela noite dentro. Que já é difícil estacionar a partir de determinada hora e que as filas enchem as principais artérias do centro é um facto, e um facto a que a Câmara deveria estar atenta por forma a ajudar ao desenvolvimento do centro da cidade, já que até aqui todo o esforço tem sido feito pelos investidores privados.

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