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22 de março de 2011

PRÉMIO LITERÁRIO - CADERNOS DO CAMPO ALEGRE- “NOVO AUTOR, PRIMEIRO LIVRO”

Já está disponível o regulamento para o Prémio Literário Cadernos do Campo Alegre:

1 – Com o objectivo de incentivar a criação poética e o aparecimento de novos autores, bem como de reforçar a dinâmica cultural desenvolvida, desde 2001, na área das Leituras, através do ciclo poético “Quintas de Leitura”, e na área Editorial, através da publicação de vários livros, integrados na colecção “Cadernos do Campo Alegre”, a Fundação Ciência e Desenvolvimento (FCD) instituiu, com o patrocínio da Editora Objectiva (Objectiva), um prémio designado Prémio Literário Cadernos do Campo Alegre “Novo Autor, Primeiro Livro”, a atribuir, em 2011, à melhor obra inédita de poesia de um autor português sem qualquer obra publicada.

2 – O Prémio será atribuído anualmente, podendo o género literário a concurso variar de ano para ano.

3 – O anúncio do concurso de cada edição do Prémio é feito até 31 de Março de cada ano civil, no site da FCD (www.fcd-porto.pt) e no blogue das “Quintas de Leitura” (http://quintasdeleitura.blogspot.com/).

4 – Podem concorrer ao Prémio autores portugueses que, à data de apresentação das obras a concurso, nunca tenham publicado qualquer obra. O autor vencedor não poderá concorrer novamente ao presente Prémio.

5 – Na edição de 2011, cada autor apenas pode concorrer com uma obra inédita de poesia escrita em língua portuguesa, com um mínimo de 25 e um máximo de 50 páginas.

6 – A obra a concurso deverá ser enviada em cinco exemplares, com tratamento de texto em tamanho A4, corpo 12, em caracteres ARIAL, devidamente encapados ou agrafados, por correio registado e com aviso de recepção, até 30 de Abril de 2011 (contando, para o efeito, a data do registo postal), para Fundação Ciência e Desenvolvimento (A/c Produtora Patrícia Vaz), Rua das Estrelas, s/n, 4150-762 Porto.

7 – Os exemplares da obra a enviar têm de ser assinados com pseudónimo não usado anteriormente e acompanhados de um envelope fechado, contendo, no seu interior, a identificação do autor e respectivos contactos (morada, telefone e e-mail).

8 – A FCD reserva-se o direito de não devolver as obras remetidas pelos concorrentes. 

9 – A apresentação de obra a concurso implica a aceitação do regulamento na sua totalidade.

10 – O Prémio consiste na edição da obra premiada pela FCD e pela Objectiva (com uma tiragem mínima de 500 exemplares) e no pagamento dos direitos de autor dos exemplares vendidos exclusivamente pela Editora Objectiva no valor de 10% sobre o preço de capa. O autor premiado terá, ainda, direito a cinco exemplares gratuitos. O autor premiado compromete-se, também, a celebrar um contrato de autor com a Objectiva.

10 – A obra premiada será integrada na colecção “Cadernos do Campo Alegre” dirigida pela FCD.

11 – Para efeito de atribuição do Prémio, será constituído um Júri composto por cinco elementos de reconhecido mérito cultural, um dos quais representante da FCD e um outro em representação da Objectiva.

12 – O Júri pode propor a não atribuição do Prémio por falta de qualidade das obras a concurso.

13 – O Júri não pode, em caso algum, atribuir o Prémio a mais do que uma obra, mas pode propor a atribuição de Menções Honrosas.

14 – Da decisão do Júri não cabe recurso.

15 – Os casos omissos serão decididos pela FCD.

16 – Os resultados do Prémio serão publicitados no site da FCD até 30 de Junho de 2011.

17 – A atribuição do Prémio e apresentação da obra premiada será feita em sessão regular do ciclo poético “Quintas de Leitura” durante o ano de 2011.

Para mais esclarecimentos contactar:
FCD – Dra. Patrícia Vaz (Produtora)
Morada: Rua das Estrelas, s/n, 4150 – 762 Porto
Telefone: 226063017
Correio electrónico: pvaz@tca-porto.pt

18 de março de 2011

Prémio Literário Cadernos do Campo Alegre - “Novo autor, Primeiro Livro”

"Com o objectivo de incentivar a criação poética e o aparecimento de novos autores, bem como reforçar a dinâmica cultural desenvolvida, desde 2001, na área das Leituras, através do ciclo poético “Quintas de Leitura”, e na área Editorial, através da publicação de vários livros integrados na colecção “Cadernos do Campo Alegre”, a Fundação Ciência e Desenvolvimento instituiu um Prémio Literário designado “Novo Autor, Primeiro Livro”, a atribuir, anualmente, à melhor obra inédita de poesia de um autor português sem qualquer obra publicada. Terá o apoio da Editora Objectiva.
Podem concorrer ao Prémio autores portugueses que, à data de apresentação das obras a concurso, nunca tenham publicado qualquer obra."

A apresentação será no próximo Dia Mundial da Poesia (21 de Março), às 19h00, no Café-Teatro do Teatro do Campo Alegre.

Regulamento da 7ª edição do Prémio Literário José Saramago


1.O Prémio Literário José Saramago, instituído pela Fundação Círculo de Leitores com periodicidade bienal, celebra a atribuição do Prémio Nobel da Literatura de 1998 ao escritor José Saramago, destina-se a promover a divulgação da cultura e do património literário em língua portuguesa, através do estímulo à criação e dedicação à escrita por jovens autores da lusofonia.

2.O Prémio distingue uma obra literária no domínio da ficção, romance ou novela, escrita em língua portuguesa, por escritor com idade não superior a 35 anos, cuja primeira edição tenha sido publicada em qualquer país da lusofonia, excluindo as obras póstumas, bem como os autores que tenham já sido premiados em edições anteriores do Prémio.
Nesta sétima edição, o Prémio contemplará uma obra publicada em 2009 ou 2010 por escritor que à data da publicação da obra (mês e ano incluídos na ficha técnica do livro), não tenha excedido a idade limite mencionada no corpo deste artigo.

3.O valor pecuniário do prémio a atribuir é de € 25.000,00.
  
4.As Obras admitidas a concurso terão que ser apresentadas à Fundação Círculo de Leitores pelas Instituições representativas dos Escritores e/ou dos Editores dos países respectivos até 30 de Abril de 2011, devendo para o efeito ser remetidos dez exemplares de cada obra concorrente, para a seguinte morada: Rua Professor Jorge da Silva Horta n.º 1, 1500-499 Lisboa.

5.A Fundação Círculo de Leitores procederá à divulgação do Concurso através dos meios de comunicação social, bem como através das Associações representativas dos Escritores e dos Editores de todos os países da lusofonia.

6.O Prémio será atribuído por um Júri composto por um mínimo de cinco e um máximo de dez personalidades de reconhecido mérito no âmbito cultural, cabendo a Presidência ao representante da Fundação Círculo de Leitores.

 § 1º Composição do Júri:
 Guilhermina Gomes - Presidente
 Nelida Piñon
 Ana Paula Tavares
 Pilar del Rio
 Vasco Graça Moura

 § 2º O Presidente do Júri designará um Comité Executivo, que integra o Júri, constituído por três membros, Manuel Frias Martins, Maria de Santa Cruz e Nazaré Gomes dos Santos, a quem compete:
a)Verificar a regularidade formal das candidaturas recebidas;
b)Efectuar uma primeira leitura e um resumo de cada uma das obras concorrentes;
c)Emitir um comentário sobre cada uma das obras admitidas a concurso;

7.O Júri delibera com total independência e liberdade de critério, por maioria dos votos dos seus membros, cabendo ao Presidente o voto de qualidade em caso de empate. O Prémio poderá não ser atribuído, caso o Júri considere, por maioria, que as Obras apresentadas a concurso não têm a qualidade exigida. Haverá um único premiado.
As decisões do Júri são irrecorríveis.

8.O Prémio será atribuído em Outubro de 2011 e a sua divulgação será efectuada através dos Órgãos de Comunicação Social. A entrega do Prémio ao Autor galardoado será efectuada em cerimónia pública, em data a fixar.

9.As Edições subsequentes da obra galardoada deverão referenciar, em local devidamente destacado do volume e na cinta, a menção “Prémio Literário José Saramago - Fundação Círculo de Leitores”. 

10.Os exemplares enviados não serão devolvidos.

20 de janeiro de 2011

Livros 2010 pelos leitores da LER

Da votação dos leitores da LER relativamente aos melhores livros de 2010, apraz registar duas notas, bem positivas por sinal: seis dos autores são portugueses, e quatro deles são sub-40 (ou eram em 2010); dos estrangeiros, dois deles foram laureados com o nobel da literatura na última década. fico mais descansado.

2 de janeiro de 2011

David Mourão-Ferreira, Gaivotas em Terra

“Gaivotas em Terra”, livro vencedor do Prémio Ricardo Malheiros, da Academia das Ciências de Lisboa em 1959, é o conjunto de quatro novelas (“Tal e Qual o Que Era”, “E aos Costumes Disse Nada”, “Casal Venha Lisboa” e “Agora o Fado Corrido”), escritas nos anos cinquenta por David Mourão-Ferreira (1927-1996), poeta, crítico, novelista e contista, ensaísta e dramaturgo, para além de ter assumido alguns cargos no governo e em diversos institutos e imprensa nacional, e que marcou a sua escrita por um humor mordaz e uma ironia certeira, sendo estas novelas disso um bom exemplo.
Os textos - que como sugerido por vários críticos ao longo das décadas seguintes e assumido também pelo próprio autor, se poderia ter constituído como um romance ou pelo menos um seu esboço, mas que no fim se quedaram como novelas autónomas - têm em comum vários aspectos e é isso mesmo que lhe dá a unidade referida em cima: a personagem central é uma mulher ou é o tema central da relação do homem com a mulher; são novelas urbanas cujo pano de fundo é Lisboa numa celebração e homenagem à cidade “menina e moça” retratada no poema de Ary dos Santos, aos seus recantos, hábitos, cores e cheiros de vários bairros; e são escritos numa linguagem própria usando por vezes as personagens alguns termos chocarreiros e outros uma linguagem de certa burguesia que ainda sobrevive em determinados centros urbanos.
As novelas foram escritas, como se escreveu em cima, nos anos cinquenta, num tempo em que não se vivia tão depressa, mas que mantêm em certos traços a mesma actualidade e uma frescura por vezes surpreendente. No fim de contas, o país não pode ter mudado assim tanto em sessenta anos. Para o bem, para o mal, e no que aos brandos costumes diz respeito.
Li pela primeira vez este livro (Editorial Presença, 9ªedição, 1998) há pouco mais de dez anos e voltei a relê-lo agora no final deste ano que passou. Aconselho que continue a ser lido, especialmente pelas novas gerações a quem os livros portugueses do século XX pouco vão dizendo, a não ser que estejam inscritos num qualquer programa de ensino.

29 de novembro de 2010

Prémios, Prestígio e os Livros: o que vem primeiro?

Deverá ser um Prémio Literário a dar prestígio ao Livro/Autor ou o Livro/Autor a dar prestígio ao Prémio? Bem, o júri do Prémio LeYa em 2010 acha que o Prémio tem mais prestígio do que os livros a concurso. Segundo o comunicado distribuído à imprensa, não foi atribuído prémio (ler dinheiro) por "as obras a concurso não corresponderem à importância e ao prestígio daquele no âmbito das literaturas de língua portuguesa." Considerou ainda que "os originais (...) apesar de (terem) algumas potencialidades, se apresentam prejudicados por limitações na composição narrativa e por fragilidades estilísticas". Critérios sempre subjectivos mas por isso mesmo passíveis de serem usados como argumento. Será que o Prémio Leya não colocou a fasquia alta de mais para o que se pretende? Divulgar novos autores/obras (Artigo 1 do regulamento: O Prémio LeYa tem por objectivo incentivar a produção de obras originais de escritores de língua portuguesa, e destina-se a galardoar uma obra inédita de ficção literária, na área do romance, que não tenha sido premiada em nenhum outro concurso.) Porque, como é óbvio, um autor que já tenha créditos na praça à partida não se vai sujeitar ao crivo de outros "colegas" havendo o risco de não ganhar, mesmo que seja sob pseudónimo. Ou então o júri do Prémio acha que há assim tantos génios literários escondidos do grande público no nosso país e também lá fora, que à primeira tentativa façam uma obra prima passível de se encaixar nos critérios desse mesmo Júri. Mas não tapemos o sol com a peneira. Os critérios traduzidos de forma simples querem dizer isto: a obra vencedora tem de ter qualidade suficiente (para além do impulso inicial dado pelo Prémio) para vender milhares de exemplares pelo mundo fora e dar ao grupo empresarial que o patrocina o devido retorno financeiro previsto. Portanto em relação à questão inicial do que vem primeiro, a resposta é simples: o dinheiro (ler prestígio).

Por curiosidade e por falarmos de Prémios Literários aqui ficam alguns dos que foram atribuídos nos últimos meses. A maior parte não inéditos. Porque será? (Fonte: Booktailors)

Popular Fiction Book of the Year (dos prémios Galaxy National Book), David Nicholls, Um Dia


UK Author of the Year ( dos prémios Galaxy National Book Awards), Hilary Mantel


Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís, Paulo Mourão Bugalho, A Cabeça de Séneca


Prémio Cervantes, Ana María Matute


Prémio de Melhor Livro Estrangeiro 2010 em França, Gonçalo M. Tavares, Aprender a Rezar na Era da Técnica


Prémio Literário Maria Rosa Colaço, na categoria de literatura infantil Palmira Baptista O Relógio, e literatura juvenil, Cassilda Saldanha com O Galo que nunca mais Cantou e Outras Fábulas


Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes, Armando da Silva Carvalho, Anthero Areia & Água


National Book Award na área de não ficção, Patti Smith, Just Kids


Prémio Portugal Telecom de Literatura, Chico Buarque, Leite Derramado


Prémio Goncourt , Michel Houellebecq, La Carte et le territoire


Prémio Femina, Patrick Lapeyre, La vie est brève et le désir sans fin


Prémio Pen 2009 na categoria de narrativa, Dulce Maria Cardoso com O Chão dos Pardais e Luísa Costa Gomes com Ilusão (ou o que quiserem)


Prémio de melhor álbum português (Festival Internacional de BD da Amadora), Rui Lacas, Asteroid Fighters


Prémio Anna Politkovskaya da RAW in War (Reach all Women in WAR), Halima Bashir, Lágrimas do Darfur


Prémio literário Thomas Mann, Christa Wolf


Prémio Literário Cidade de Almada de 2010, Eugénia Brito, Zapping sobre as madrugadas idênticas.


Prémio Eduardo Lourenço, César Antonio Molina


Prémio Hans Christian Andersen, JK Rowling


Prémio Planeta 2010, Eduardo Mendoza sob o pseudónimo de Ricardo Medina, Riña de gatos


Prémio Not the Booker Prize 2010, Lee Rourke, The Canal e Matthew Hooton, Deloume Road


Prémio Man Booker 2010, Howard Jacobson, The Finkler Question


Prémio Internacional de Poesia Palavra Ibérica 2010, Fernando Cabrita, Ode à Liberdade e outros poemas


Prémio Nobel da Literatura de 2010, Mario Vargas Llosa


Prémio D. Dinis 2009, Rui Ramos, Bernardo Vasconcelos e Sousa e Nuno Gonçalo Monteiro, História de Portugal


Prémio Jabuti na categoria de romance, Edney Silvestre, Se Eu Fechar os Olhos Agora e na categoria juvenil, Ondjaki, AvóDezanove e o Segredo do Soviético


Prémio Bissaya Barreto, Manuel António Pina e Inês do Carmo, O Cavalinho de Pau do Menino Jesus e outros contos de Natal


Prémio PEN/Saul Bellow 2010, Don DeLillo


Prémio Literário Fernando Namora/Estoril Sol, Luísa Costa Gomes, Ilusão (ou o que quiserem)


Prémio Máxima Vida Literária, Maria Teresa Horta, Poesia Reunida


Prémio Camões 2010, Ferreira Gullar


Concurso Literário Artefacto – Poesia, Luís Felício, o som a casa.


Grande Prémio de Romance e Novela APE/DGLB 2009, Rui Cardoso Martins, Deixem Passar o Homem Invisível.