Não.
Não estou.
Não estou muito.
Não estou muito Alegre.
Não estou muito Alegre com.
Não estou muito Alegre com este.
Não estou muito Alegre com este Cavaco.
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17 de novembro de 2010
9 de novembro de 2010
George Bush: Oito anos de decisões erradas
George Bush desdobra-se em entrevistas para promover o seu livro de memórias Decision Points, dois anos depois de ter deixado os Estados Unidos, com consequências para o resto do mundo, numa autêntica calamidade. Como se as pessoas tivessem memória curta e se tivessem esquecido de tudo o que fez, deveria ter feito ou fez de errado. O livro retrata a sua passagem pela Casa Branca: oito anos em que combateu com Jay Leno e Conan O'brien para ganhar o título de comediante do ano, ou até da década. Só Saddam Hussein não lhe achou muita piada: se era para ser acusado de ter armas de destruição maciça, ao menos tinha-as feito; agora ter a fama e não ter o proveito...
Infelizmente para todas as pessoas com bom senso neste planeta, o livro irá pertencer à categoria de não ficção, quando deveria ser enquadrado na categoria de ficção/comédia. Sinceramente, olhem para a cara dele: Alguém o consegue levar a sério? Não é difícil perceber que para além de idiota foi um fantoche nas mãos do resto do clã Bush.
Temo que alguma editora portuguesa tenha a infeliz ideia de traduzir e publicar este livro, que não deve passar de um atentado à inteligência e racionalidade de quem o ler. Sim, confesso que não li, nem sequer a sinopse, mas oito anos seus à frente do país mais poderoso do mundo bastaram-me.
Infelizmente para todas as pessoas com bom senso neste planeta, o livro irá pertencer à categoria de não ficção, quando deveria ser enquadrado na categoria de ficção/comédia. Sinceramente, olhem para a cara dele: Alguém o consegue levar a sério? Não é difícil perceber que para além de idiota foi um fantoche nas mãos do resto do clã Bush.
Temo que alguma editora portuguesa tenha a infeliz ideia de traduzir e publicar este livro, que não deve passar de um atentado à inteligência e racionalidade de quem o ler. Sim, confesso que não li, nem sequer a sinopse, mas oito anos seus à frente do país mais poderoso do mundo bastaram-me.
7 de novembro de 2010
1, 2, 3, macaquinho do (regime) chinês
Hu Jintao, considerado o homem mais poderoso do mundo (tão poderoso que até um cavalo lusitano se assustou e fugiu da parada), de visita a Portugal neste final de semana, e solidário com os noventa por cento de chineses que trabalham trezentos e sessenta e cinco dias por semana, vinte e quatro horas por dia - representa:
o país que tem um crescimento previsto de 9,5 por cento em 2011 contra os míseros 2,3 por cento dos EUA e que em 2027 ultrapassará o PIB deste país;
o país que através da eléctrica chinesa CPI quer ser accionista de referência da EDP;
o país que quer comprar dívida portuguesa, como compra há muito a dívida de muitos outros países, simplesmente porque pode, aproveitando para gastar a reserva da moeda que tem de sobra;
o país cujos habitantes fornecem as grandes multinacionais com mão-de-obra barata e que só aos poucos começam a aprender o que são momentos de não-trabalho;
o país que nega aos seus habitantes o conhecimento sobre o que se passou em 1989 na Praça de Tiananmen;
o país que em tom de ameaça financeira diz que é perigoso a academia sueca atribuir o nobel da Paz a Liu Xiaobo, preso há mais de uma década por não compartilhar da opinião do regime;
o país que vê centenas de chineses a apoiar o seu líder em frente ao Mosteiro do Jerónimos com bandeiras e sorrisos, mas que quando interpelados por um jornalista sobre os direitos humanos, respondem com silêncios constrangedores;
o país que conseguiu que o Governo Civil de Lisboa deslocasse uma manifestação conjunta da AI e da União Budista para a Torre de Belém para não incomodar o protocolo.
Hu Jintao representa o país que, como referiu José Leite Pereira no JN deste domingo, junta o que de pior têm o comunismo e o capitalismo.
Como no jogo do macaquinho do chinês, o regime fecha os olhos por breves instantes virado contra a parede, mas quando se volta não deixa ninguém respirar, para que não se aproximem do que poucos não querem perder: o poder de comandarem o planeta no século XXI.
o país que tem um crescimento previsto de 9,5 por cento em 2011 contra os míseros 2,3 por cento dos EUA e que em 2027 ultrapassará o PIB deste país;
o país que através da eléctrica chinesa CPI quer ser accionista de referência da EDP;
o país que quer comprar dívida portuguesa, como compra há muito a dívida de muitos outros países, simplesmente porque pode, aproveitando para gastar a reserva da moeda que tem de sobra;
o país cujos habitantes fornecem as grandes multinacionais com mão-de-obra barata e que só aos poucos começam a aprender o que são momentos de não-trabalho;
o país que nega aos seus habitantes o conhecimento sobre o que se passou em 1989 na Praça de Tiananmen;
o país que em tom de ameaça financeira diz que é perigoso a academia sueca atribuir o nobel da Paz a Liu Xiaobo, preso há mais de uma década por não compartilhar da opinião do regime;
o país que vê centenas de chineses a apoiar o seu líder em frente ao Mosteiro do Jerónimos com bandeiras e sorrisos, mas que quando interpelados por um jornalista sobre os direitos humanos, respondem com silêncios constrangedores;
o país que conseguiu que o Governo Civil de Lisboa deslocasse uma manifestação conjunta da AI e da União Budista para a Torre de Belém para não incomodar o protocolo.
Hu Jintao representa o país que, como referiu José Leite Pereira no JN deste domingo, junta o que de pior têm o comunismo e o capitalismo.
Como no jogo do macaquinho do chinês, o regime fecha os olhos por breves instantes virado contra a parede, mas quando se volta não deixa ninguém respirar, para que não se aproximem do que poucos não querem perder: o poder de comandarem o planeta no século XXI.
5 de novembro de 2010
Barack Obama - A mudança: "Yes, He Can."
No dia em que passam dois anos da sua eleição, Barack Obama continua a combater sobretudo mentalidades, numa tentativa de refazer um país destruído por oito anos de presidência de Georg "the idiot" Bush. Aqui um agradecimento aos da sua "tribo".
O síndrome poético de Alegre e a politiquinhez de Cavaco
Manuel Alegre é um poeta, e por consequência, pelo menos no seu caso, vive num estado de delírio que só lhe faz mal à saúde. Vendo-se preso entre o apoio do PS e do BE, tenta com um jogo de cintura pouco eficaz agradar a gregos e a troianos. Um dos seus principais handycaps na campanha que se avizinha é o de ter um discurso muito parecido com o de há cinco anos atrás, com as baterias apontadas apenas a Cavaco Silva, mas detendo-se em pormenores insignificantes. Poderia ter feito uma maratona controlada e ganhar a corrida apenas com um pouco de desgaste e agora vai ter de fazer um sprint de cem metros sendo que Cavaco colocou o seu bloco de partida cinquenta metros à frente. Cavaco que andou a estudar durante o ano a melhor estratégia a seguir, sem falar muito para não fazer asneiras, a criar tabus onde eles não existiam para que fosse depois empolado o anúncio da sua candidatura, classificado por todos como a notícia mais previsível do ano, tão previsível que Cavaco ficou chateado com Marcelo Rebelo de Sousa por este ter antecipado a data do anúncio: seria essa a única surpresa para dar aos portugueses. Enquanto que de Manuel Alegre se esperavam ideias novas, em Cavaco o discurso acaba por ser sempre o mesmo. Os eleitores já sabem isso e não estão à espera de mais, o que pode ser uma vantagem para o actual presidente.
Em clara pré-campanha desde há muito, tem mandado cá para fora umas farpas a dizer: "estou presente, não se esqueçam de votar em mim". O facto de ter dispensado os outdoors não passa de pura demagogia, já que em todas as aparições públicas, vestindo o fato de presidente, calça as botas de candidato a presidente, num sinal de politiquinhez, a política mesquinha de quem está seguro no lugar.
Manuel Alegre disse há dois dias que "Cavaco não gosta dos políticos", e só fez um favor a Cavaco porque é exactamente essa a ideia que ele quer passar: que não tem nada a ver com a crise e os actuais políticos (como se não tivesse sido político nos últimos trinta anos), relembrando a todos os que nele acreditem que o país só está assim por causa dos outros políticos, Manuel Alegre incluído (não referindo como é óbvio que este tem sido sempre contra as políticas anti-sociais dos últimos anos). Cavaco com a classe política parece um pai a ralhar aos filhos mal comportados. Alegre, de barbas brancas, assemelha-se a um avô a contar histórias aos netos junto à lareira, a passar-lhes a mão pelo cabelo mas a dizer que só têm feito asneiras.
A ideia que passa nos dias que correm é que a Presidência, enquanto instituição democrática, é um cargo distituído de importância, e Cavaco só acentuou isso nos últimos anos. Se Jorge Sampaio foi muitas vezes criticado porque não se percebia metade do que dizia, tão complexas e subtis eram as suas mensagens, com Cavaco não há esse problema: tudo o que ele diz já foi dito por alguém e toda a gente o sabe de antemão.
De facto o que precisamos, para além de um bom governo, é de um verdadeiro líder para o país, um presidente que se quer interventivo e que diz o que pensa. Que não venha com paninhos quentes nestes tempos difíceis, que para isso existem os ex-presidentes da República.
A escolha não vai ser fácil. À direita não existe uma escolha plausível. Ponto parágrafo.
À esquerda as possíveis escolhas não são animadoras: Francisco Lopes nem o PCP sabe quem é, e para além disso é comunista. Fernando Nobre está muito bem na AMI e não tem estofo para a Presidência, ironicamente por não ser político. Sendo uma pessoa de bom senso ia ter problemas a nível internacional, problema comum a Manuel Alegre.
Talvez vote em António Pedro Ribeiro ou Manuel joão Vieira: esses ao menos são delirantes assumidos.
Em clara pré-campanha desde há muito, tem mandado cá para fora umas farpas a dizer: "estou presente, não se esqueçam de votar em mim". O facto de ter dispensado os outdoors não passa de pura demagogia, já que em todas as aparições públicas, vestindo o fato de presidente, calça as botas de candidato a presidente, num sinal de politiquinhez, a política mesquinha de quem está seguro no lugar.
Manuel Alegre disse há dois dias que "Cavaco não gosta dos políticos", e só fez um favor a Cavaco porque é exactamente essa a ideia que ele quer passar: que não tem nada a ver com a crise e os actuais políticos (como se não tivesse sido político nos últimos trinta anos), relembrando a todos os que nele acreditem que o país só está assim por causa dos outros políticos, Manuel Alegre incluído (não referindo como é óbvio que este tem sido sempre contra as políticas anti-sociais dos últimos anos). Cavaco com a classe política parece um pai a ralhar aos filhos mal comportados. Alegre, de barbas brancas, assemelha-se a um avô a contar histórias aos netos junto à lareira, a passar-lhes a mão pelo cabelo mas a dizer que só têm feito asneiras.
A ideia que passa nos dias que correm é que a Presidência, enquanto instituição democrática, é um cargo distituído de importância, e Cavaco só acentuou isso nos últimos anos. Se Jorge Sampaio foi muitas vezes criticado porque não se percebia metade do que dizia, tão complexas e subtis eram as suas mensagens, com Cavaco não há esse problema: tudo o que ele diz já foi dito por alguém e toda a gente o sabe de antemão.
De facto o que precisamos, para além de um bom governo, é de um verdadeiro líder para o país, um presidente que se quer interventivo e que diz o que pensa. Que não venha com paninhos quentes nestes tempos difíceis, que para isso existem os ex-presidentes da República.
A escolha não vai ser fácil. À direita não existe uma escolha plausível. Ponto parágrafo.
À esquerda as possíveis escolhas não são animadoras: Francisco Lopes nem o PCP sabe quem é, e para além disso é comunista. Fernando Nobre está muito bem na AMI e não tem estofo para a Presidência, ironicamente por não ser político. Sendo uma pessoa de bom senso ia ter problemas a nível internacional, problema comum a Manuel Alegre.
Talvez vote em António Pedro Ribeiro ou Manuel joão Vieira: esses ao menos são delirantes assumidos.
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