primeiro distinguir os conceitos de Nação e de Estado. enquanto que a Nação é o conjunto de pessoas que devido a várias características semelhantes (idioma, costumes, limites geográficos) formam um povo, o Estado é o conjunto de instituições que controlam e administram a Nação. nós não somos o Estado!
segundo ponto: uma constatação simples. por mais que custe a muitos - pelo menos àqueles que gostam de falar mal dos políticos de forma indiscriminada e aleatória - tenho a certeza que se os tirassem a todos de lá e os substituíssem por igual número de pessoas da sociedade civil o resultado seria mais tarde ou mais cedo o mesmo. o país tem os políticos que merece. enquanto as pessoas não mudarem de mentalidade e não acordarem para a cidadania activa, os políticos também não vão mudar. até porque foram as pessoas que os puseram lá - os cargos não nasceram de geração espontânea - e portanto sentem-se legitimados. não é apenas o Estado que tem de mudar. é a Nação no seu todo.
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4 de março de 2011
21 de janeiro de 2011
# problema informático #
se forem ao google maps, pesquisarem por Portugal, e depois clicarem no botão do refresh e acharem que está tudo igual, não se preocupem que não é dos comprimidos: passa-se o mesmo na vida real.
e escusam de tentar mais que uma vez. o resultado é sempre o mesmo. se perguntarem ao Governo o mais provável é que se desculpem com um problema informático.
e escusam de tentar mais que uma vez. o resultado é sempre o mesmo. se perguntarem ao Governo o mais provável é que se desculpem com um problema informático.
11 de novembro de 2010
Os Cinco na Manifestação
Se Enid Blyton fosse viva escreveria: "Os Cinco na Manifestação".
Uma manifestação de 200m em que cinco estudantes de uma secundária em Beja foram acompanhados por 10 polícias. Ver o resto desta excitante notícia aqui.
Uma manifestação de 200m em que cinco estudantes de uma secundária em Beja foram acompanhados por 10 polícias. Ver o resto desta excitante notícia aqui.
30 de outubro de 2010
POEMA ENCLAUSURADO (SENSU LATU)
Faço um brinde:
aos autocratas tecnocratas burocratas pensocratas e idiocratas,
aos sociais e aos democratas, aos socratas e coelhatas,
aos revolucionários contra-revolucionários e reaccionários,
aos ramalhos que não dão cavaco às tropas,
aos empinocados e todos os engravatados que nos tomam por lorpas,
aos descapotáveis impermeáveis e afins,
aos permeáveis a pressões desmesuráveis e tchin-tchins,
à casa pia que pouco pia mas muito piou,
aos jornalistas que se acham a rainha do baile quando o baile já findou,
ao lino, ao pinho, ao amigo chavez que tem abraço de demo-crata e pinta de ditador,
e às chaves que não sobrevivem ao litoral, que vivem e morrem no interior,
às autarquias oligarquias e taquicardias,
aos palermas e paspalhos que poupam no horário mas que esbanjam no erário,
à magistratura a quem são cortados susbsídios,
aos pobres que não os recebem e que comem todos os dias com suicídios,
às fundações, institutos e seus chefes (im)polutos
às auto-estradas escutadas vigiadas e maltratadas,
às nacionais internacionais e assim assim,
aos futebolistas e suas cristas, às claques e tostas mistas.
à segurança, ao social, à segurança do social,
à mulher do segurança e ao orfão social,
a todos os orçamentos de estado,
que ou estão em mau estado ou nos deixam em mau estado,
a todos os que vivem com salários obscenos
e aos que vivem com menos
à construção do tgv e ao plano de reflorestamento que ninguém os vê
à inovação tecnológica que vai tirar da miséria dois milhões de pessoas
à distribuição dos fundos comunitários
(a maior parte dos inquiridos escolhem vermelho-ferrari com pisos rebaixados)
à subsidio-dependência, incongruência e desistência
a todos os dez milhões que não fazem nada
e ao palerma que se esqueceu de destrancar a porta de emergência
deste país à beira-mar enclausurado.
aos autocratas tecnocratas burocratas pensocratas e idiocratas,
aos sociais e aos democratas, aos socratas e coelhatas,
aos revolucionários contra-revolucionários e reaccionários,
aos ramalhos que não dão cavaco às tropas,
aos empinocados e todos os engravatados que nos tomam por lorpas,
aos descapotáveis impermeáveis e afins,
aos permeáveis a pressões desmesuráveis e tchin-tchins,
à casa pia que pouco pia mas muito piou,
aos jornalistas que se acham a rainha do baile quando o baile já findou,
ao lino, ao pinho, ao amigo chavez que tem abraço de demo-crata e pinta de ditador,
e às chaves que não sobrevivem ao litoral, que vivem e morrem no interior,
às autarquias oligarquias e taquicardias,
aos palermas e paspalhos que poupam no horário mas que esbanjam no erário,
à magistratura a quem são cortados susbsídios,
aos pobres que não os recebem e que comem todos os dias com suicídios,
às fundações, institutos e seus chefes (im)polutos
às auto-estradas escutadas vigiadas e maltratadas,
às nacionais internacionais e assim assim,
aos futebolistas e suas cristas, às claques e tostas mistas.
à segurança, ao social, à segurança do social,
à mulher do segurança e ao orfão social,
a todos os orçamentos de estado,
que ou estão em mau estado ou nos deixam em mau estado,
a todos os que vivem com salários obscenos
e aos que vivem com menos
à construção do tgv e ao plano de reflorestamento que ninguém os vê
à inovação tecnológica que vai tirar da miséria dois milhões de pessoas
à distribuição dos fundos comunitários
(a maior parte dos inquiridos escolhem vermelho-ferrari com pisos rebaixados)
à subsidio-dependência, incongruência e desistência
a todos os dez milhões que não fazem nada
e ao palerma que se esqueceu de destrancar a porta de emergência
deste país à beira-mar enclausurado.
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